veva

Joana Leitão de Barros

A obra relata a vida de Genoveva de Lima Mayer Ulrich, com recurso a algumas das notas e cartas mais íntimas da aristocrata, transportando-nos às primeiras décadas do século XX, através das causas, dos amores, das desilusões e das tragédias de uma mulher portuguesa invulgarmente surpreendente que passeia o seu leopardo à trela pelas ruas de Lisboa dos anos 20.
Neste romance a arquitetura assume um valor profundamente simbólico, as casas, os salões, os jardins e os recantos privados onde Veva se move não são apenas uma estrutura física, mas também uma expressão simbólica de identidade, memória e transformação. No entanto, esses mesmos espaços tornam-se lugares de introspeção, onde a personagem começa a delinear o seu próprio projeto de autonomia.