
Comunicação de cultura: inovação, storytelling e inclusão digital
Este curso vai ser lecionado na modalidade de ensino a distância
Objetivos
____
No final da formação, os formandos deverão ser capazes de:
- Reconhecer os principais desafios da comunicação na área da cultura (do património às artes performativas, das artes visuais à literatura);
- Identificar as premissas de acessibilidade e inclusão culturais e digitais;
- Aplicar diretrizes de acessibilidade e inclusão em projetos e territórios;
- Perceber como inovar de forma sustentável na comunicação de cultura;
- Aplicar modelos narrativos e formatos em função dos públicos a incluir nos projetos.
Programa
____
Sessões 1 e 2 (6 horas)
1. O que significa inovar na cultura?
1.1. Evolução da definição de cultura.
1.2. Especificidades das indústrias culturais e criativas.
1.3. Eixo criatividade, inovação e media digitais na cultura.
1.4. Laboratório.
Sessões 3 e 4 (6 horas)
2. O que significa inovar na comunicação de cultura?
2.1. Ecossistema digital, formatos e plataformas.
2.2. Modelos narrativos e estratégias de storytelling.
2.3. Laboratório.
Sessões 5 e 6 (6 horas)
3. Premissas da inclusão cultural e digital
3.1. Envolver os diferentes públicos numa perspetiva de cultura inclusiva.
4. Acessibilidade cultural e digital: boas práticas
4.1. Públicos com deficiência e capacitismo.
4.2. Boas práticas na comunicação de cultura para pessoas com deficiência.
Sessão 7 (3 horas)
5. A comunicação e os conteúdos para redes sociais como oportunidade para combater o capacitismo e caminhar para a inclusão digital e social
5.1. O impacto da integração de influenciadores digitais com deficiência em campanhas de comunicação estratégica na inclusão social.
6. A representação e inclusão das PcD em campanhas de comunicação
Sessão 8 (4 horas)
7. Boas práticas na comunicação de cultura numa perspetiva de inclusão
8. Apresentação de projetos
Bibliografia
____
- Kolb, B. (2020). Entrepreneurship for the creative and cultural industries. Routledge.
- Santos Silva, D. (2021). “Inovação e Comunicação de Cultura: modelos narrativos emergentes”. In Lourenço, J. & P. Lopes (eds.), Comunicação, Cultura e Jornalismo Cultural (pp. 51-70). Lisboa: NIP-C@M & UAL, disponível em https://repositorio.ual.pt/handle/11144/4751. DOI https://doi.org/10.26619/978-989-9002-14-2.3.
- López-Salas, Estefanía (2021). A collection of narrative practices on cultural heritage with innovative technologies and creative strategies. Open Research Europe.http://dx.doi.org/10.12688/openreseurope.14178.1.
PROPINA
____
Ver tabela em informações úteis.
docentes
____
Andreia Amaro, trabalha há 17 anos em Comunicação Estratégica e, durante o seu percurso profissional, dirigiu Agências e equipas em Portugal e Moçambique. Desde 2023 que está envolvida em projetos para a diversidade, equidade e inclusão (DEI) da Europa Criativa – União Europeia como communication strategist. Encontra-se no segundo ano do Doutoramento em Ciências da Comunicação da NOVA FCSH, na vertente de Comunicação Estratégica, e propõe-se a estudar o impacto dos influenciadores digitais com deficiência na inclusão social. Integra a equipa da Obi.Media e do ICNOVA, estando a colaborar em projetos sobre comunicação acessível e inclusiva. Fundou, ainda, a Associação sem fins lucrativos Positive Digital – um projeto que luta por uma comunicação online responsável e inclusiva.
Dora Santos Silva é Professora Associada na NOVA FCSH e investigadora integrada do ICNOVA-Instituto de Comunicação da NOVA FCSH, de que é vice-coordenadora. Coordena o mestrado em Jornalismo, a pós-graduação em Comunicação de Cultura e Indústrias Criativas e o Obi.media – Observatório de Inovação nos Media. As suas linhas de investigação relacionam-se com inovação nos media, no jornalismo e na comunicação de cultura – em particular a inovação social, editorial e sustentável. Fora da academia, trabalhou como jornalista, coordenadora editorial, guionista e copywriter, em particular na área da cultura. Ganhou vários prémios e distinções, entre os quais uma Lede Fellowship da SJN em 2022 com um projeto para implementar o jornalismo de soluções nos países de língua portuguesa.
Liliana Pacheco é responsável de comunicação na Casa Fernando Pessoa – Museu de Literatura. Tem quase duas décadas de experiência profissional em diferentes vertentes da comunicação cultural, tendo passado pelas áreas da museologia, da programação cultural em espaço público e pelo setor editorial. Leciona regularmente em formações e foi professora convidada do ISCTE-IUL, em disciplinas da área da comunicação, ao nível da licenciatura, pós-graduação e mestrado. É assistente convidada na pós-graduação em Comunicação de Cultura e Indústrias Criativas, NOVA FCSH. É licenciada em Comunicação Social pela Universidade do Minho, mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação (ISCTE -IUL) e frequenta o doutoramento em Ciências da Comunicação do ISCTE-IUL.