Geolearning. Estudantes de Geografia lançam revista digital

Geolearning é a nova publicação online do Núcleo de Estudantes de Geografia e Planeamento Regional (NEG) da NOVA FCSH, com notícias, entrevistas e artigos opinião sobre temas relacionados com o ambiente, território, sustentabilidade ou demografia, mas também com a vida universitária. 

A plataforma, criada em janeiro, conta já com entrevistas aos professores José Lúcio e Ana Firmino e com os testemunhos da experiência Erasmus dos antigos alunos João Pedro Barreiros (Eslovénia) e Miguel Vicente (Países Baixos). O objetivo, explica Miguel Gabriel, passa por «alargar o debate sobre os temas que mais interessam aos estudantes de Geografia e dar espaço à partilha de novos pontos de vista». O aluno do 3.º ano da licenciatura e membro da Direção do Núcleo conta que, gradualmente, «o site terá o contributo de mais antigos alunos, profissionais de diversas áreas relacionadas com a Geografia e especialistas nacionais em assuntos particulares que consideramos importante tratar».

Na primeira entrevista, o Professor José Lúcio analisou a reforma curricular do curso e a forma como a estrutura programática tem vindo a ser atualizada,  comentou que um bom geógrafo deve ser «desembaraçado, culto e solidário» e ainda assumiu que o curso de Geografia e Planeamento Regional da NOVA FCSH «tem de estar na linha da frente dos debates que interessam à comunidade nacional e internacional».

A revista Geolearning, totalmente produzida pelos alunos da NOVA FCSH (desde a redação ao design e redes sociais), permite também dar mais visibilidade às atividades que o NEG organiza, como o workshop Influencing Sustainability, já no dia 11. «Este novo site e todas as iniciativas que temos vindo a realizar revelam, sobretudo, um curso unido e alunos motivados a alargar as suas competências. Gerir esta página está a ser uma boa aprendizagem para todos», acrescenta Miguel.

A Professora Ana Firmino focou a sua entrevista em várias questões ligadas à sustentabilidade ambiental e apontou alguns progressos: «Recordo-me que introduzi as matérias relacionadas com a agricultura biológica aqui na Faculdade, em 1987, na sequência de uma Pós-Graduação que fiz na Holanda. Quando comecei, era criticada e não consegui ninguém que orientasse a minha tese nesta área. (…) Hoje em dia, até as grandes superfícies estão cada vez mais interessadas nos biológicos».