Lisbon Talks do IndieLisboa regressam à NOVA FCSH

Entre 24 e 31 de maio, a NOVA FCSH e o Festival IndieLisboa promovem 5 sessões de conversa e pensamento em torno do tema Cinema e Luta. A iniciativa conjunta, denominada Lisbon Talks by NOVA FCSH, decorre em espaços da Faculdade e na Cinemateca Portuguesa.

Esta é a segunda edição do Lisbon Talks by NOVA FCSH, uma atividade realizada durante o Festival Internacional de Cinema IndieLisboa que procura propor uma reflexão sobre temas da atualidade a partir dos filmes programados pelo festival. O tema deste ano centra-se nas celebrações dos 50 anos do 25 de abril e, como tal, debruça-se sobre os contornos da resistência na arte. As sessões têm como convidados profissionais de cinema, da cultura, da ciência e da universidade. 

O programa das Lisbon Talks pode ser consultado abaixo. 

PROGRAMA

24 de maio  – Cinema e Transformação – Cinema, Património e Memória Colectiva

Como é que o cinema tem filmado a mudança nos últimos 50 anos? O poder transformador da revolução tem-se reflectido na memória coletiva? Que património cinematográfico temos constituído para projetar visões futuras? Que conjunto de filmes sustentam um projeto para um novo humano, pós Antropoceno, numa ecotopia existencial?

Este é um debate organizado em parceria com a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema.

Local: NOVA FCSH, Auditório C1

 

25 de maio  – Cinema e Urgência 

A urgência ou a intervenção e o papel do cinema ao acompanhar processos de transformação e reivindicação. Os horizontes cinematográficos como forma de expor as visões utópicas e os gestos de intervenção.  O cinema como documento político, agente de mudança.

Convidado Especial: Kamal Aljafari (realizador palestiniano em foco no Festival)

Local: Cinemateca Portuguesa

 

28 de Maio – Cinema e Libertação – Artes, Política e Revolução

Quais os filmes que nos libertam? Que formas toma a libertação? Política, sexual, artística? Pode a arte política libertar? Se por um lado existe um conjunto de filmes de libertação, por outro existe um pensamento sobre uma arte libertadora que poderá dialogar a partir desses objetos? A arte da contestação faz-se através de diferentes declinações como a Música de Intervenção ou o Teatro do Oprimido. Que formas tomou também na Literatura, nas Artes Visuais, na Arquitectura, no Design?

Local: NOVA FCSH, Auditório B2

 

29 de Maio  – Cinema e Ação –  Modos de fazer Cinema

Como é que o Cinema Português participou na ação de mudança da sociedade? Para tal é necessário perceber as mudanças nas suas estruturas e quadros de ação, de produção e de impacto. O que foi feito em 50 anos quanto aos modos de produção de Cinema? Como é que o Cinema Português agiu e age perante o mundo durante estes 50 anos? Como é que se posiciona internacionalmente?

Local: NOVA FCSH, Auditório B2

 

31 de Maio  – Cinema e História Especulativa – E se o 25 de Abril de 1974 não tivesse acontecido?

E se o 25 de Abril não tivesse acontecido? Este debate propõe um exercício especulativo perante um painel multidisciplinar que possa pensar que imaginários e visualidades existiriam se a ditadura portuguesa se tivesse arrastado. Quais seriam os cenários políticos internacionais, económicos, sociais em que Portugal estava integrado e que levariam a alterações na sua composição endémica?

Local: NOVA FCSH, Auditório C1