
Silvana Roque de Oliveira: os indicadores bibliométricos e a nova perspetiva europeia da avaliação da ciência
Todas as ciências devem ter o mesmo tipo de avaliação? Que desvantagens tem para as Ciências Sociais e Humanas a avaliação quantitativa com base na Bibliometria? Silvana Roque de Oliveira reflete sobre os bons e maus usos dos indicadores bibliométricos ao longo do tempo até à atual proposta europeia de reforma da avaliação da ciência lançada pela CoARA. E mostra que o caminho passa por uma avaliação essencialmente qualitativa, que reconheça e valorize os diferentes contributos científicos, complementada pela observação responsável de indicadores bibliométricos, desejavelmente redesenhados em prol da Ciência Aberta. A entrevista é conduzida por Maria Clara Leal.
Silvana Roque de Oliveira é Investigadora Integrada do CHAM-Centro de Humanidades e colaboradora do CEIS20-Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra (UC), além de formadora na BAD (Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Profissionais de Informação e Documentação). É doutorada em Ciência da Informação, concluiu o Curso de Especialização em Análise de Dados e Visualização de Informação, o DEA em Documentação, o Mestrado em História e Arqueologia da Expansão Portuguesa (séculos XV-XVIII), o Curso de Especialização em Ciências da Informação e Documentação e a Licenciatura em História. Em maio de 2023, recebeu o Prémio Raul Proença atribuído à sua tese de doutoramento intitulada «A Ciência da Informação em Portugal (1989-2016): uma análise bibliométrica às fontes primárias de comunicação formal».
No próximo episódio, Hervé Baudry fala sobre as humanidades digitais na compreensão da censura da Inquisição.
O indicativo sonoro de «CHAM Talks, um podcast para ouvir ciência» utiliza «Bike Sharing To Paradise», de Dan Bordan (sem direitos de autor).
Este é o 15.º episódio dos «CHAM Talks, um podcast para ouvir ciência».
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