Diogo Ramada Curto é o novo Diretor da Biblioteca Nacional de Portugal

Historiador e Professor Catedrático do Departamento de Estudos Políticos da NOVA FCSH, Diogo Ramada Curto é o novo Diretor-Geral da Biblioteca Nacional. Licenciado em História e doutorado em Sociologia pela NOVA FCSH, passa a assumir o lugar que vinha sendo ocupado por Maria Inês Cordeiro, que terminou a comissão de serviço em março de 2024. O docente constitui a primeira nomeação de Dalila Rodrigues enquanto Ministra da Cultura.

Diogo Ramada Curto era, desde 2010, responsável pela Biblioteca da Casa Cadaval, em Muge. Colabora habitualmente com a imprensa e é autor de dezenas de livros e artigos sobre temáticas como impérios, colonialismo e cultura política. Do seu curriculum académico constam ainda passagens, como professor visitante, em instituições de Ensino Superior como a Universitat Autònoma de Barcelona, Brown University, Yale University ou Universidade de São Paulo. Entre 2000 e 2008, ocupou também a Cátedra Vasco da Gama em História da Expansão Europeia do Instituto Universitário Europeu (Florença).

Em 2014, foi distinguido com o Prémio P.E.N. Clube na categoria de Ensaio com o livro “Para que serve a história?” (Tinta da China, 2013) e em 2015 com o Prémio Jabuti (coletivo) atribuído à obra “O Brasil colonial” (Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2014).