05
Dez
2019
Performance "Lisboa, minha primeira namorada"
Conferência
18:00 às 20:00
Campo Grande, 245 — 1700-091 Lisboa

Nona (e última) sessão do terceiro ciclo de conferências “Novos estudos & Novos olhares sobre a cidade: Lisboa do Terramoto à Revolução de Abril”, sobre a história de Lisboa, organizado por Daniel Alves (IHC) e Rosa Maria Fina (CLEPUL) e acolhido pelo Museu de Lisboa.

Fecharemos o Ciclo com uma declaração de amor à cidade que tanto nos inspirou – e a todos os que se juntaram a nós – ao longo destes três anos. A Ana Sofia Paiva (voz) e o Marco Oliveira (guitarra e voz) juntaram as suas artes de contar e cantar e desfiam-nos a história dos poetas e escritores que se apaixonaram perdidamente pela cidade e a retrataram sempre bela e irresistível nos seus escritos. Uma celebração da nossa cidade: “Lisboa é sempre Lisboa/ dos becos e vielas/ e das casinhas singelas/ D’Alfama e da Madragoa…”.

ENTRADA LIVRE

 

 

Cartaz da performance "Lisboa, minha primeira namorada"

 

 

Sobre o ciclo:
Não se pode dizer que a investigação académica sobre Lisboa alguma vez tenha passado de moda, afirma-se um contínuo olhar sobre a cidade e descobre-se nela, no seu espaço e nas suas gentes, motivos para novos estudos todos os anos. A perspectiva deste ciclo de conferências é, por isso, a de renovar esse olhar apresentando e discutindo trabalhos, textos, projectos que têm Lisboa como cenário ou Lisboa como actriz. E são estas duas visões que enquadram os estudos que fazem parte deste ciclo de conferências: por um lado, caracterizar a vivência quotidiana, a sociabilidade e as dinâmicas culturais, sociais ou políticas daqueles que viveram ou passaram pela cidade; por outro lado, analisar o seu espaço físico, o seu pulsar urbano, as suas transformações. Estes dois olhares, porém, não os queremos fixos numa determinada época, antes os estendemos num arco de mais de dois séculos, procurando abarcar a História de Lisboa do século XVIII ao século XX. Queremos que sejam também histórias nunca antes contadas sobre Lisboa e os lisboetas, queremos apelar à imaginação dos que vierem assistir e queremos que venham debater connosco cada um dos temas propostos.