SECÇÃO AGRÍCOLA
Iterícia das árvores frutíferas
Dublin Core
Título
SECÇÃO AGRÍCOLA
Iterícia das árvores frutíferas
Iterícia das árvores frutíferas
Criador
S/autor
Fonte
Jornal de Penafiel, 20º Ano, nº 83, p. 1.
Data
14-08-1906
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
É esta uma doença, que pode atacar as árvores frutíferas de toda a espécie, mas que ataca particularmente as pereiras. Tanto árvores novas como as velhas e debilitadas estão expostas a esta moléstia se desenvolva completamente; porém, em geral, os estragos não são tão rápidos e a origem do mal é antiga.
A icterícia ataca as árvores em diversas épocas do seu crescimento, e muitas vezes mesmo antes de terem deixado as folhas. Estas perdem a pouco e pouco a cor verde, amarelecem e caem fora de tempo.
Uma alteração completa se manifesta em todas as partes da árvore: a casca exterior achata-se, aperta-se contra a madeira e adquire uma cor pálida ou amarelenta: enfim, a seiva seca nos rebentos dos dois últimos anos, e acaba por exaurir-se de todo: o sabugo mesmo amarelece primeiro e depois faz-se preto. […] Esta moléstia provêm o mais das vezes de um solo defeituoso; ou seja porque não tem bastante profundidade, ou seja não possa ministrar às raízes todos os alimentos que exigem o desenvolvimento da coroa das raízes. Outras vezes provém de feridas feitas nas raízes por bichos ou pelos ratos.
Quando a doença aparecer, e houver a certeza de que a causa não existe na qualidade do solo, convém examinar as raízes das árvores. Para isto, descobrem-se parcialmente as raízes e, conhecida a causa, refrescam-se estas; destroem-se os animais daninhos; cobrem-se as raízes com boa terra, e rega-se esta com água em que se tenha dissolvido alguns bons estrumes, até que a vegetação comece a aparecer. […]
A icterícia ataca as árvores em diversas épocas do seu crescimento, e muitas vezes mesmo antes de terem deixado as folhas. Estas perdem a pouco e pouco a cor verde, amarelecem e caem fora de tempo.
Uma alteração completa se manifesta em todas as partes da árvore: a casca exterior achata-se, aperta-se contra a madeira e adquire uma cor pálida ou amarelenta: enfim, a seiva seca nos rebentos dos dois últimos anos, e acaba por exaurir-se de todo: o sabugo mesmo amarelece primeiro e depois faz-se preto. […] Esta moléstia provêm o mais das vezes de um solo defeituoso; ou seja porque não tem bastante profundidade, ou seja não possa ministrar às raízes todos os alimentos que exigem o desenvolvimento da coroa das raízes. Outras vezes provém de feridas feitas nas raízes por bichos ou pelos ratos.
Quando a doença aparecer, e houver a certeza de que a causa não existe na qualidade do solo, convém examinar as raízes das árvores. Para isto, descobrem-se parcialmente as raízes e, conhecida a causa, refrescam-se estas; destroem-se os animais daninhos; cobrem-se as raízes com boa terra, e rega-se esta com água em que se tenha dissolvido alguns bons estrumes, até que a vegetação comece a aparecer. […]
Ficheiros
Colecção
Citação
S/autor, “SECÇÃO AGRÍCOLA
Iterícia das árvores frutíferas
”. In Jornal de Penafiel, 20º Ano, nº 83, p. 1., 14-08-1906. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 17 de Setembro de 2024, http://www.fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/635.
Iterícia das árvores frutíferas
”. In Jornal de Penafiel, 20º Ano, nº 83, p. 1., 14-08-1906. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 17 de Setembro de 2024, http://www.fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/635.