SECÇÃO AGRÍCOLA. UMA INVASÃO DE WHITE-ROT
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Título
SECÇÃO AGRÍCOLA. UMA INVASÃO DE WHITE-ROT
Criador
Eduardo Sequeira
Fonte
Jornal de Penafiel, 8º Ano, nº 76, p. 1.
Data
20-07-1894
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
O «White Rot» ou «Podridão Branca» esta aparecendo assustadoramente nos nossos vinhedos.
De diferentes partes do Norte do país temos recebido amostras de cachos completamente decompostos pelo terrível criptógama, percursora, sem menor dúvida do «Black Rot», a «Podridão Negra» que, se lhe não acudir a tempo, virá terminar, lá para Agosto ou Setembro, a obra de destruição já começada, aniquilando por completo a novidade pendente, já de si pouco abundante em virtude da nascença deveras escassa […] O «White Rot» aparece geralmente em Junho, muito mais que o «Black Rot» que só surge quando a uva começa a amadurecer.
Basta-lhe uma temperatura de 18º para se desenvolver, e exigindo pouca humidade, não cessa os ataques quando ela lhe falta, como acontece com o «Mildew» e outros «Rots». Pelo contrário, uma vez aparecido, embora o tempo seco se acentue, continua a sua obra destruidora, com lentidão, sem a rápida violência das criptogâmicas, mas causando sempre estragos de vulto, sobretudo nas castas brancas.
Muitos agricultores do Minho, que têm tratado as suas videiras com a calda bordalesa, julgando-as portanto livres da invasão criptogâmica, alarmam-se pensando que os estragos dos cachos eram devidos ao «Mildew», não tendo servido para anda o trabalho e despesa feita com a aplicação da calda. […]
(Do «Jornal de Agricultura e Horticultura Prática»)
De diferentes partes do Norte do país temos recebido amostras de cachos completamente decompostos pelo terrível criptógama, percursora, sem menor dúvida do «Black Rot», a «Podridão Negra» que, se lhe não acudir a tempo, virá terminar, lá para Agosto ou Setembro, a obra de destruição já começada, aniquilando por completo a novidade pendente, já de si pouco abundante em virtude da nascença deveras escassa […] O «White Rot» aparece geralmente em Junho, muito mais que o «Black Rot» que só surge quando a uva começa a amadurecer.
Basta-lhe uma temperatura de 18º para se desenvolver, e exigindo pouca humidade, não cessa os ataques quando ela lhe falta, como acontece com o «Mildew» e outros «Rots». Pelo contrário, uma vez aparecido, embora o tempo seco se acentue, continua a sua obra destruidora, com lentidão, sem a rápida violência das criptogâmicas, mas causando sempre estragos de vulto, sobretudo nas castas brancas.
Muitos agricultores do Minho, que têm tratado as suas videiras com a calda bordalesa, julgando-as portanto livres da invasão criptogâmica, alarmam-se pensando que os estragos dos cachos eram devidos ao «Mildew», não tendo servido para anda o trabalho e despesa feita com a aplicação da calda. […]
(Do «Jornal de Agricultura e Horticultura Prática»)
Ficheiros
Colecção
Citação
Eduardo Sequeira, “SECÇÃO AGRÍCOLA. UMA INVASÃO DE WHITE-ROT
”. In Jornal de Penafiel, 8º Ano, nº 76, p. 1., 20-07-1894. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 15 de Outubro de 2024, http://www.fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/479.
”. In Jornal de Penafiel, 8º Ano, nº 76, p. 1., 20-07-1894. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 15 de Outubro de 2024, http://www.fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/479.