Moléstia das laranjeiras
Dublin Core
Título
Moléstia das laranjeiras
Criador
S/autor
Fonte
O Bejense, Ano VII, nº 324, pp. 3-4.
Data
09-03-1867
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
Discorre o sr. Inzenga nos «Annali di agricultura sicilliana» acerca da moléstia dominante mal de goma, que tem invadido os pomares de Palermo, e dos remédios propostos, que tem sido quási todos infrutuosos. Observa, no entanto, que é um facto verificado pela prática de todos os países, que a incisão na base do tronco, isto é, no colo na raiz, dando saída aos humores gomosos extravasados entre a casca e o lenho, alcança curar a árvore.
Outro facto verificado pelos práticos, e que achamos lógico, é que, quanto mais dura a moléstia nas árvores e maiores são os estragos tanto mais difícil é a cura, sendo em tais casos necessário amputar todo o lenho gangrenoso até o vivo, o que é difícil e infrutuoso nos limoeiros, em consequência da natureza especial do lenho destas árvores, e deu resultado problemático com respeito mesmo às laranjeiras, que não obstante possuem um lenho mais compacto, e mais resistente uma tal operação.
É por tanto conveniente fazer as incisões mo primeiro desenvolvimento da moléstia, antes do aparecimento do humor gumoso, e por tanto antes dos estragos internos.
A moléstia manifesta-se no começo por manchas escuras no tronco da árvore. Logo que se observem, deve praticar-se a incisão. Quando o mal se adiante as folhas tomam uma cor verde amarelado. É no primeiro período da moléstia que há toda a probabilidade de cura e nós desejaríamos que os nossos cultivadores a tentassem conforme estas indicações.
(Jornal de Agricultura Prática)
Outro facto verificado pelos práticos, e que achamos lógico, é que, quanto mais dura a moléstia nas árvores e maiores são os estragos tanto mais difícil é a cura, sendo em tais casos necessário amputar todo o lenho gangrenoso até o vivo, o que é difícil e infrutuoso nos limoeiros, em consequência da natureza especial do lenho destas árvores, e deu resultado problemático com respeito mesmo às laranjeiras, que não obstante possuem um lenho mais compacto, e mais resistente uma tal operação.
É por tanto conveniente fazer as incisões mo primeiro desenvolvimento da moléstia, antes do aparecimento do humor gumoso, e por tanto antes dos estragos internos.
A moléstia manifesta-se no começo por manchas escuras no tronco da árvore. Logo que se observem, deve praticar-se a incisão. Quando o mal se adiante as folhas tomam uma cor verde amarelado. É no primeiro período da moléstia que há toda a probabilidade de cura e nós desejaríamos que os nossos cultivadores a tentassem conforme estas indicações.
(Jornal de Agricultura Prática)
Ficheiros
Colecção
Citação
S/autor, “Moléstia das laranjeiras”. In O Bejense, Ano VII, nº 324, pp. 3-4., 09-03-1867. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 6 de Outubro de 2024, http://www.fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/1588.