Notícias de interesse para a agricultura
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Título
Notícias de interesse para a agricultura
Criador
S/autor
Fonte
O Vimaranense, VI Ano, nº 447, p. 3.
Data
12-04-1867
Colaborador
Leonardo Aboim Pires
Text Item Type Metadata
Text
Do Jornal de Agricultura Prática:
Cura da laranja – o príncipe de Spinosa comunica a um jornal de Florença o processo que emprega com bom resultado para combater a moléstia das laranjeiras.
Extratamos desta comunicação a parte mais essencial e interessante.
A moléstia manifesta-se do modo seguinte: a duas polegadas, pouco mais ou menos, acima da raiz da árvore, descobre-se uma lágrima de goma, que enegrece a miúdo a epiderme; as folhas murcham; o fruto suspende a sua vegetação, caindo frequentemente com as folhas; outras vezes permanecem tenazmente na árvore, cujo tronco morre.
Apresentando as laranjeiras estes sintomas deve aplicar-se logo o tratamento que o príncipe descreve nestes termos:
Com a ferramenta que se usa para enxertar, descarnei toda a epiderme enegrecida, chegando até ao vivo do tronco e sem deixar coisa alguma do enegrecimento produzido pela goma; cobri a ferida com uma pasta composta de flor de enxofre e água. A planta melhorou e algumas delas têm reproduzido a flor; a enfermidade desapareceu completamente.
A parte extraída da árvore deve queimar-se ou enterrar-se profundamente, porque comunicaria a moléstia das árvores sãs.
Supõe o príncipe de Spinosa, que seria mais conveniente fazer a pasta, para cobrir a ferida, ou encher a incisão praticada, misturando o enxofre, com pez ou alcatrão. Mas declara não ter ainda experimentado a mistura que recomenda. Pelo que respeita ao processo descrito acima, diz ele, que um seu amigo o experimentara e obtivera igualmente bons resultados.
Moléstia das oliveiras – os jornais espanhóis assinalam uma nova moléstia nas oliveiras a que dão o nome de repilo, e que por seus sintomas, marca e resultado supõe produzida pela mesma causa que a das videiras. Exatamente como nestas, secam as folhas e os frutos.
[…]
Cura da laranja – o príncipe de Spinosa comunica a um jornal de Florença o processo que emprega com bom resultado para combater a moléstia das laranjeiras.
Extratamos desta comunicação a parte mais essencial e interessante.
A moléstia manifesta-se do modo seguinte: a duas polegadas, pouco mais ou menos, acima da raiz da árvore, descobre-se uma lágrima de goma, que enegrece a miúdo a epiderme; as folhas murcham; o fruto suspende a sua vegetação, caindo frequentemente com as folhas; outras vezes permanecem tenazmente na árvore, cujo tronco morre.
Apresentando as laranjeiras estes sintomas deve aplicar-se logo o tratamento que o príncipe descreve nestes termos:
Com a ferramenta que se usa para enxertar, descarnei toda a epiderme enegrecida, chegando até ao vivo do tronco e sem deixar coisa alguma do enegrecimento produzido pela goma; cobri a ferida com uma pasta composta de flor de enxofre e água. A planta melhorou e algumas delas têm reproduzido a flor; a enfermidade desapareceu completamente.
A parte extraída da árvore deve queimar-se ou enterrar-se profundamente, porque comunicaria a moléstia das árvores sãs.
Supõe o príncipe de Spinosa, que seria mais conveniente fazer a pasta, para cobrir a ferida, ou encher a incisão praticada, misturando o enxofre, com pez ou alcatrão. Mas declara não ter ainda experimentado a mistura que recomenda. Pelo que respeita ao processo descrito acima, diz ele, que um seu amigo o experimentara e obtivera igualmente bons resultados.
Moléstia das oliveiras – os jornais espanhóis assinalam uma nova moléstia nas oliveiras a que dão o nome de repilo, e que por seus sintomas, marca e resultado supõe produzida pela mesma causa que a das videiras. Exatamente como nestas, secam as folhas e os frutos.
[…]
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Colecção
Citação
S/autor, “Notícias de interesse para a agricultura”. In O Vimaranense, VI Ano, nº 447, p. 3., 12-04-1867. Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 4 de Dezembro de 2024, http://www.fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/1557.