Perguntas e respostas sobre o Coronavírus e informação sobre o Plano de Contingência da NOVA

1Acompanhe a atualização das medidas de contingência no site oficial da Universidade NOVA de Lisboa.

 

Notícia atualizada às 14h00 do dia 13 de março.

 

DOENÇA POR CORONAVÍRUS (COVID-19)

PERGUNTAS E RESPOSTAS

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O que é um coronavírus?

Os Coronavírus são uma família de vírus conhecidos por causar doença no ser humano e são bastante comuns em todo o mundo. O COVID-19 é uma doença causada por uma nova estirpe de coronavírus identificada na cidade de Wuhan (China) em dezembro de 2019.

O período de incubação do COVID-19 é de 2 a 14 dias. Isto significa que se uma pessoa permanecer bem 14 dias após contactar com um caso confirmado de COVID-19, é pouco provável que tenha sido contagiada.
Após exposição a alguém infetado com COVID-19, podem surgir os seguintes sintomas:

  • Tosse
  • Dificuldade respiratória
  • Febre
  • De forma geral, estas infeções podem causar sintomas mais graves em pessoas com sistema imunitário mais fragilizado, pessoas mais velhas, e pessoas com doenças crónicas como diabetes, cancro e doenças respiratórias.

 

Como se transmite o COVID-19?

Pelo que é conhecido de outros coronavírus, a transmissão do COVID-19 acontece quando existe contacto próximo (área até 2 metros) com uma pessoa infetada. O risco de transmissão aumenta quanto maior for o período de contacto com uma pessoa infetada.

As gotículas produzidas quando uma pessoa infetada tosse ou espirra (secreções respiratórias que contêm o vírus) são a via de transmissão mais importante.

Existem duas formas através das quais uma pessoa pode ficar infetada:

  • As secreções podem ser diretamente expelidas para a boca ou nariz das pessoas em redor (área até 2 metros) ou podem ser inaladas para os pulmões;
  • Uma pessoa também pode ficar infetada ao tocar em superfícies ou objetos que possam ter sido contaminados com secreções respiratórias e depois tocar na sua própria boca, nariz ou olhos.

 

Como se previne a transmissão da infeção?

Atualmente não há vacina contra o COVID-19. A melhor maneira de prevenir a infeção é evitar a exposição ao vírus.

Existem princípios gerais que qualquer pessoa pode seguir para prevenir a transmissão de vírus respiratórios:

  • Lavar as mãos com frequência – com sabão e água, ou esfregar as mãos com gel alcoólico se não for possível lavar as mãos. Se as mãos estiverem visivelmente sujas, devem ser usados preferencialmente sabão e água.
  • Cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel descartável sempre que for necessário assoar, tossir ou espirrar. O lenço de papel deverá ser descartado num caixote do lixo e, em seguida deverão ser lavadas as mãos. Na ausência de um lenço de papel descartável, poder-se-á tossir para a prega do cotovelo. Nunca se deve tossir nem espirrar para o ar ou para as mãos.
  • As pessoas que sintam tosse, febre ou dificuldade respiratória devem permanecer em casa e não se deslocar para o seu local de trabalho, escolas dos filhos ou estabelecimentos de saúde.

Os alunos, colaboradores e visitantes devem lavar as mãos:

  • Antes de sair de casa
  • Ao chegar à Faculdade/Instituto/Escola
  • Após usar a casa de banho
  • Após intervalos e atividades desportivas
  • Antes das refeições, incluindo lanches
  • Antes de sair da Faculdade/Instituto/Escola
  • Utilizar um gel alcoólico que contenha pelo menos 60% de álcool se não for possível lavar as mãos com água e sabão.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca sem ter lavado as mãos.
  • Evitar contacto próximo com pessoas com tosse, febre ou dificuldade respiratória.
  • Limpar e desinfetar frequentemente objetos e superfícies de utilização comum.

Se tiver sintomas ou dúvidas contactar a Linha SNS24: 808 24 24 24. Não se deslocar diretamente para nenhum estabelecimento de saúde.

Consultar regularmente informação em www.dgs.pt

O uso de máscaras de proteção na população em geral, estudantes ou colaboradores não está recomendado, uma vez que não há qualquer evidência de benefício do seu uso fora de estabelecimentos de saúde.

 

Voltei recentemente de uma viagem ao estrangeiro. O que devo fazer?

A NOVA tem em conta as orientações da Direção-Geral da Saúde e da Organização Mundial da Saúde sobre o COVID-19. De acordo com o Plano de Contingência da NOVA para a Doença por Coronavírus (COVID-19), todos os alunos e colaboradores que regressem de uma área com transmissão comunitária ativa do novo coronavírus, incluindo:

  • Alemanha (Estados de: Baden-Württenberg, Baviera e Renância do Norte-Vestefália)
  • Espanha (Comunidades Autónomas de: Catalunha, La Rioja, Madrid e País Basco)
  • França (Regiões de Grand Est e Ilha de França)
  • Itália
  • China
  • Coreia do Sul
  • Irão
  • Japão
  • Singapura

devem, por princípio de precaução de saúde pública, respeitar um período de isolamento profilático domiciliário de 14 dias de isolamento após o seu regresso, durante o qual deverão vigiar o eventual aparecimento de sintomas (tosse, febre ou dificuldade respiratória).

Os que se encontrem nestas circunstâncias deverão, durante esse período:

  • Estar atentos ao aparecimento de febre, tosse ou dificuldade respiratória, no próprio ou nas pessoas com quem convive de perto;
  • Medir a temperatura corporal duas vezes por dia e registar os valores;
  • Lavar frequentemente as mãos, sobretudo antes das refeições e após uso da casa de banho;
  • Telefonar para a Linha SNS24 (808 24 24 24) caso surja algum dos sintomas referidos (no próprio ou nos seus conviventes), e seguir as orientações.

 

O que fazer se um(a) estudante ou colaborador(a) tiver sintomas e tiver estado potencialmente exposto ao COVID-19 (viagem ou contacto com caso confirmado)?

Todos os estudantes e colaboradores devem ser instruídos para reportarem ao ponto focal designado o seu estado de saúde se tiverem tosse, febre ou dificuldade respiratória.

Se for identificado(a) um(a) estudante ou colaborador(a) potencialmente suspeito(a) de infeção por COVID-19, este(a) não se deve deslocar aos serviços de saúde. Deverão ser seguidos os seguintes passos:

Permanecer numa sala ou gabinete designado de forma a manter-se afastado(a) dos outros colegas e evitar o contágio.

Contactar a Linha SNS24: 808 24 24 24 e explicar pormenorizadamente os sintomas e o histórico recente de viagens. Devem ser seguidas todas as orientações dadas.

  • Proteger a boca e o nariz quando tosse ou espirra, com um lenço descartável que deve ser deitado fora.
  • Evitar tocar em pessoas, superfícies e objetos.
  • A sala ou gabinete designado para o afastamento social do caso suspeito deve ser ventilada e deve ser limpa e desinfetada depois da pessoa a ter abandonado.
  • Se o caso suspeito necessitar de utilizar instalações sanitárias, deverá usar uma casa de banho separada, se disponível.
  • Não são necessárias medidas de controlo para as pessoas que estiveram em contacto com o caso suspeito enquanto são aguardados os resultados laboratoriais para COVID-19.
  • Não é necessário evacuar ou encerrar o estabelecimento de ensino, na ausência de exames laboratoriais confirmatórios.

 

Devem os alunos residentes manter-se nas residências da NOVA?

Devem apenas deixar as Residências da NOVA aqueles estudantes que o possam fazer nas melhores condições de segurança e saúde pública, nomeadamente no que diz respeito à situação em que o seu destino de regresso se encontra.

Recordamos que a contenção desta pandemia está nas mãos de todos nós, pelo que cabe a cada um uma atitude responsável, em conformidade com as orientações definidas pelas autoridades de saúde.

 

MOBILIDADES OUTGOING 2019/20 – O QUE FAZER ?

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Erasmus+

De acordo com informação da Comissão Europeia, está a ser aplicada a flexibilidade máxima que pode ser permitida na execução do programa, dentro dos limites do quadro jurídico aplicável, nomeadamente no que diz respeito à invocação da cláusula de força maior e da eventual aceitação de custos adicionais até ao montante máximo de bolsa de mobilidade prevista.

Assim, se a sua mobilidade for afetada pelas medidas de contenção do COVID-19, os procedimentos deverão ser os seguintes:

Mobilidade de estudantes (SMS – estudo e SMT – estágios):

  1. Se desistiu da sua mobilidade:
  • Sem despesas, deve informar o NEIMA da sua situação, através do preenchimento do formulário que lhe foi enviado por e-mail.
  • Caso tenha havido despesas, poderá solicitar a invocação do previsto na cláusula contratual de força-maior. Deverá, além do referido no ponto anterior:
  1. Apresentar uma exposição dos motivos para a desistência.   
  2. A exposição deve ser acompanhada por:
      1. todas as evidências comprovativas da situação de força maior (exemplos: troca de e-mails tida com Instituição de Acolhimento, instruções dadas pelas autoridades competentes, entre outras).
      2. todas as evidências comprovativas das despesas não reembolsáveis (exemplos: viagens ou alojamentos, entre outras).

Cada processo de força-maior deve ser enviado pelo estudante para o NEIMA, para encaminhamento ao Gabinete de Gestão de Mobilidades Internacionais (GGMI) da Reitoria da NOVA e validação por parte da Agência Nacional.

Nota: os originais devem ser mantidos, caso sejam solicitados pela Agência Nacional.

 

  1. Se continua a mobilidade com aulas à distância (ou teletrabalho),não desistiu da mobilidade e não está inscrito neste semestre na NOVA FCSH:

Nos casos em que os estudantes tenham possibilidade de continuar a ter aulas à distância (ou cumprir o estágio em teletrabalho), considerando as circunstâncias excecionais que estamos a vivenciar, essas atividades poderão ser consideradas elegíveis desde que as mesmas contribuam para que os estudantes consigam alcançar os objetivos que foram previamente estipulados nos seus learning agrement.

Mantêm-se todas as formalidades habituais para as mobilidades Erasmus+.

Deve, em todo o caso, dar conta da sua situação através do preenchimento do formulário que lhe foi enviado por e-mail.

 

       3. Se antecipou o regresso da mobilidade, mas não cumpriu algumas regras obrigatórias, como:                                         

  1.  Período mínimo de 3 ou 2 meses (SMS – estudos ou SMT – estágios, respetivamente) e/ou;         
  2.  Não teve aproveitamento pois não lhe foi dada possibilidade de ser avaliado.

Poderá solicitar a invocação de desistência justificada segundo o previsto na cláusula de força-maior.

Deve dar conta da sua situação através do preenchimento do formulário que lhe foi enviado por e-mail e apresentar uma exposição dos motivos para a desistência ou antecipação do final da mobilidade, bem como todas as evidências comprovativas, para que a mobilidade possa ser considerada elegível e receba a bolsa proporcional ao período de mobilidade.

Mantêm-se as restantes formalidades habituais de uma mobilidade Erasmus+.

Cada processo de força-maior deve ser enviado pelo estudante para o NEIMA, para encaminhamento ao GGMI da Reitoria da NOVA e validação por parte da Agência Nacional.

 

  1. Se não foi possível começar a sua mobilidade:

Todos os estudantes que receberam bolsa e pretendam adiar a mobilidade, podem formalizar um pedido de alteração ao período de estudos, caso tenham a aprovação da NOVA FCSH e da IES (ou empresa) de destino. Deste modo, não há necessidade de devolução da bolsa adiantada.

Estas mobilidades devem ser executadas assim que tal for oportuno, e têm de terminar até um ano após a data final prevista inicialmente, mantendo-se todas as formalidades habituais, incluindo, naturalmente, a respetiva adenda ao contrato.

(Os estudantes que não consigam acordo entre as partes para o adiamento, deverão optar por outra das opções supracitadas).

 

Mobilidades de staff (STA – Ensino e STT – Formação):

  1. Todas as mobilidades devem ocorrer oportunamente e terminar até um ano após a data final prevista inicialmente, mantendo-se todas as formalidades habituais.
  2. Caso já haja contrato assinado e pagamento de bolsa efetuado, o participante pode:  
  • Desistir, procedendo à devolução da verba recebida.
  • Adiar, negociando as três partes as novas datas e procedendo à formalização de um pedido de alteração ao período da mobilidade.

Contactos: out.mobility@fcsh.unl.pt 

 

EMAIL DA NOVA FCSH PARA RESPONDER A QUESTÕES SOBRE O COVID-19

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A NOVA FCSH criou um email para responder a todas as questões da Comunidade Académica sobre o COVID-19 – covid19@fcsh.unl.pt

 

PLANO DE CONTINGÊNCIA

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Consulte a informação sobre o Plano de Contingência da Universidade NOVA de Lisboa.

 

ENGLISH VERSION

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Please check Questions and Answers about Coronavirus and Information on the Contingency Plan of NOVA University Lisbon.