Coronavírus – SARS, MERS E COVID-19

Coronavírus é uma família de vírus que infeta animais, transformando-se em “vírus zoonótico” com a possibilidade de transmissão para humanos. Já foram identificados mais de um milhão de coronavírus em animais, mas apenas sete podem infetar humanos. Os quatro mais comuns – HCoV-229E, HCoV-NL63, HCoV-OC43 e HCoV-HKU1 – são responsáveis pelas constipações sazonais. Por sua vez, o SARS-CoV (2002), MERS-CoV (2012) e SARS-CoV-2 (CoViD-19, 2019) surpreenderam pela sua excecional contagiosidade e mortalidade. Até ao momento não existem vacinas e os tratamentos incidem, sobretudo, no alívio sintomático. A doença CoViD-19, declarada pandemia pela Organização Mundial de Saúde em Março de 2020, colocou um terço da população mundial em quarentena.

O Síndrome Respiratório Agudo (SARS) é a doença causada pelo vírus SARS-CoV, identificado na China, em 2002. O número de casos somou os 8 mil, com 800 mortos, incidindo sobretudo na Ásia. Não foram detetados novos casos desde 2004.

ARQUIVO.PT  – “Síndroma Respiratória Aguda (SRA) Pneumonia Atípica” (19 de maio de 2003), Direcção-Geral de Saúde.

O Síndrome Respiratório do Médio Oriente (MERS) é a doença causada pelo vírus MERS-CoV, identificado em 2012 na Arábia Saudita. A península arábica registou a maioria dos 2519 casos, tendo uma taxa de mortalidade de 34,3%. O camelo poderá ter sido o animal que possibilitou a transmissão para humanos.

ARQUIVO.PT  – “Coronavírus MERS pode ser transmitido por camelos, revela estudo” (26 de fevereiro de 2014), Sapo (Saúde, notícias).

CoViD-19 é o nome da doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, havendo registos desde novembro de 2019. Em julho de 2020, o número de infetados ultrapassava os 12 milhões, com cerca de 500 mil mortes. Esta pandemia obrigou a adoção de medidas de contenção institucionais: a NOVA FCSH não foi exceção.

NOVA FCSH  – “Perguntas e respostas sobre o coronavírus e informação sobre o plano de contingência da NOVA” (13 de março de 2020).

CONFINARIA – Etnografias em Tempos de Pandemia é uma proposta de Comunicação de Ciência do Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA) que pretende centralizar as reflexões e experiências vividas em contexto de pandemia causada pelo COVID-19, e que servirão para memória futura.

CRIA-NOVA FCSH  – “CONFINARIA – Etnografias em Tempos de Pandemia” (2020).

O Glossário Colaborativo COVID-19 é uma proposta do Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa (CLUNL) que pretende centralizar a terminologia aplicada pelos organismos oficiais de Saúde, pelos profissionais do setor e cientistas, assim como pelos meios de comunicação social e redes sociais.

CLUNL-NOVA FCSH  – “Glossário Colaborativo COVID-19” (2020).

As medidas de confinamento impostas para conter a disseminação da CoViD-19 mudaram o modo como experienciamos as cidades. Investigadores do Instituto de Etnomusicologia (INET-md) produziram vários postais sonoros de Lisboa durante o período de confinamento, no âmbito do projeto “Sounds of Tourism”.

INETmd-NOVA FCSH  – “Sounds of Tourism / Sound Postcards in time of CoViD-19 confinement” (2020).

 

Outros investigadores da NOVA FCSH participaram ativamente na análise das consequências geopolíticas do Covid-19. Este é um de vários exemplos incluídos no sítio na internet do Instituto Português de Relações Internacionais desta instituição.

IPRI-NOVA FCSH  – “Programa Mapa Mundo – A Covid-19 no médio oriente e China, a atuação de Trump e a pandemia e o projecto europeu” (2020).

 
  • DAVIS, Deborah (Ed.) – SARS: reception and interpretations in three Chinese cities [Em linha]. London: Routledge, 2007. – Disponível online.
 
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