Congresso de leitaria, olivicultura e indústria do azeite
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Título
Congresso de leitaria, olivicultura e indústria do azeite
Criador
S/ autor
Fonte
O Jornal de Cantanhede, n.º 834, pág. 1 col. 1, 2, 3
Data
10-06-1905
Colaborador
Pedro Barros
Text Item Type Metadata
Text
(…)
Doenças da oliveira
1.ª — Terreno limpo e convenientemente adubado, árvore submetida à forma regular por todas as limpezas convenientes, são regras não só de boa cultura, mas também de boa higiene.
2.ª — A união de todos os olivicultores de uma região ou de uma localidade olivícola em associações de classe é o mais seguro meio de estudar os inimigos da oliveira e de lutar eficazmente contra a sua acção perniciosa.
3.ª — Asseio completo nos armazéns, tulhas e lagares.
4.ª — Colheita temporã e moenda imediata da azeitona; e se esta não for praticamente possível, conservação da azeitona de modo que se torne impossível a evolução de larvas e ninfas que nos frutos possam existir nessa ocasião.
5.ª— Suprimir e queimar todas as folhas com as larvas da traça da oliveira.
6.ª — Dar caça aos alados, durante a noite, com armadilhas luminosas que atraiam as borboletas.
7.ª — Suprimir os ramos florais logo à primeira aparição do algodão.
8.ª — Experimentar destruição dos ninhos com fortes jactos de água aos ramos com algodão.
9.ª — Experimentar o emprego de líquidos insecticidas (para o algodão).
10.ª — Tratar as árvores invadidas com insecticidas que tenham por componente essencial o petróleo, o óleo de alcatrão de madeira ou o sulfureto de carbónio, preferindo o que, além da maior eficácia, seja de mais simples e mais barata preparação (para as cochenilhas).
11.ª — Evitar quanto possível fazer os tratamentos em período de floração, devendo preferir-se as épocas em que as larvas se espalham pelas oliveiras para se fixar, épocas em que a sua pele ainda não endurecida é mais sensível à acção do insecticida (para as cochenilhas).
12.ª — Tratar a ferrugem negra pelos mesmos processos empregados contra as cochenilhas.
13.ª — A colheita temporã seguida de pronta moedura, muito deve contribuir para atalhar o desenvolvimento desta espécie de «gafa».
(Da Gazeta dos Lavradores)
Doenças da oliveira
1.ª — Terreno limpo e convenientemente adubado, árvore submetida à forma regular por todas as limpezas convenientes, são regras não só de boa cultura, mas também de boa higiene.
2.ª — A união de todos os olivicultores de uma região ou de uma localidade olivícola em associações de classe é o mais seguro meio de estudar os inimigos da oliveira e de lutar eficazmente contra a sua acção perniciosa.
3.ª — Asseio completo nos armazéns, tulhas e lagares.
4.ª — Colheita temporã e moenda imediata da azeitona; e se esta não for praticamente possível, conservação da azeitona de modo que se torne impossível a evolução de larvas e ninfas que nos frutos possam existir nessa ocasião.
5.ª— Suprimir e queimar todas as folhas com as larvas da traça da oliveira.
6.ª — Dar caça aos alados, durante a noite, com armadilhas luminosas que atraiam as borboletas.
7.ª — Suprimir os ramos florais logo à primeira aparição do algodão.
8.ª — Experimentar destruição dos ninhos com fortes jactos de água aos ramos com algodão.
9.ª — Experimentar o emprego de líquidos insecticidas (para o algodão).
10.ª — Tratar as árvores invadidas com insecticidas que tenham por componente essencial o petróleo, o óleo de alcatrão de madeira ou o sulfureto de carbónio, preferindo o que, além da maior eficácia, seja de mais simples e mais barata preparação (para as cochenilhas).
11.ª — Evitar quanto possível fazer os tratamentos em período de floração, devendo preferir-se as épocas em que as larvas se espalham pelas oliveiras para se fixar, épocas em que a sua pele ainda não endurecida é mais sensível à acção do insecticida (para as cochenilhas).
12.ª — Tratar a ferrugem negra pelos mesmos processos empregados contra as cochenilhas.
13.ª — A colheita temporã seguida de pronta moedura, muito deve contribuir para atalhar o desenvolvimento desta espécie de «gafa».
(Da Gazeta dos Lavradores)
Ficheiros
Colecção
Citação
S/ autor, “Congresso de leitaria, olivicultura e indústria do azeite”. In O Jornal de Cantanhede, n.º 834, pág. 1 col. 1, 2, 3 , 10-06-1905 . Disponibilizado por: Pragas nos Periódicos, acedido 29 de Abril de 2024, http://www.fcsh.unl.pt/pragasnosperiodicos/items/show/985.